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especial, da ponta nasal, e da região auricular,

especialmente da região da hélice, foram

significantemente mais complexos (≥ 4 estágios). A

área média da ferida pós-operatória foi

significantemente maior para os tumores complexos

(10,6 +- 1,3 cm2) comparados aos tumores menos

complexos (3,6 +- 0,7 cm2), assim como na

proporção da área da ferida PO em relação à área

inicial da lesão no pré-operatório (p<0,0001)

17

(

B

). A

maior prevalência de tumores complexos em nariz e

região auricular indicam a sua maior extensão

subclínica nestas localizações. Se for levado em

consideração que em cada estágio de cirurgia de

Mohs, pelo menos 2-3 mm de margem são

removidos, foram necessários, no mínimo 8-12 mm

de margem para remoção completa destes

tumores

17

(

B

).

Em estudo de 819 casos de CBC periocular,

tratados com CMM, entre 1993 e 1996, o desfecho

primário medido foi a taxa de recidiva em 5 anos.

Quinhentos e sessenta (68%) eram primários,

enquanto que 259, (32%) eram recidivados. Dentre

estes pacientes, 346 (42%) foram seguidos por 5

anos, sendo que 7 (2%) apresentavam recidivas (95%

IC: 0,82%-4,1%), sendo que todos estes casos

recidivados

pós-CMM

eram

de

tumores

previamente tratados. No universo de CBCs