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Diretrizes 2013
D – evidência de tolerância, de tal forma que doses crescentes da substância
psicoativa são requeridas para alcançar efeitos originalmente produzidos por
doses mais baixas
E – abandono progressivo de prazeres e interesses alternativos em favor do
uso da substância psicoativa, aumento da quantidade de tempo necessária
para se recuperar de seus efeitos
F – persistência no uso da substância, a despeito de evidência clara de
consequências manifestamente nocivas. Deve-se fazer esforços claros para
determinar se o usuário estava realmente consciente da natureza e da
extensão do dano (síndrome de dependência)
Há mais de três décadas, o Tobacco Institute,
entidade criada por empresas de tabaco para
contestar as evidências científicas que começavam a
surgir sobre os malefícios do tabagismo, já
manifestava
a
preocupação
quanto
ao
reconhecimento público de que a nicotina é
“viciante”. Na época, alertava que essa declaração
anularia o argumento de defesa das empresas do
tabaco de que a decisão de fumar é de “livre
arbítrio”
19
(
D
).
A partir da instalação da dependência, definida
por domínio, possessão, subordinação e sujeição, a
capacidade de decidir de forma livre e autônoma,
ou seja, com livre arbítrio, está comprometida. O
fumante é uma pessoa que contraiu uma doença
crônica, uma dependência química à nicotina, que o