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produzem diferenças na sobrevida global, na
sobrevida livre de doença, na sobrevida livre de
progressão, no índice de resposta hematológica
completa, na resposta citogenética ou na resposta
molecular, quando comparado com os pacientes
sem translocações variantes do cromossomo
Filadélfia
16,17
(
B
). Outros estudos mostraram que
mosaicismo no cromossomo Filadélfia em pacientes
com LMC aumenta a mortalidade em 3,3 anos em
21% (NNH:5) e as variações de translocação
reduzem a resposta citogenética
18,19
(
B
).
Recomendação
Apesar da controvérsia se a deleção do
cromossomo 9q e BCR, e das variações no
cromossomo Filadélfia, conferem pior prognóstico,
há evidência de redução na sobrevida global e livre
de doença, e na resposta terapêutica, frente ao
tratamento dos pacientes de LMC, com interferon
alfa, ou inibidores tirosinoquinase de primeira e
segunda geração. A deleção ABL reduz a sobrevida
global e livre de doença desses pacientes. A
presença do cromossomo Filadélfia variante e o
mosaicismo, parecem também conferir pior
prognóstico à LMC.