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resultados favoráveis a utilização de IVIg,

como: melhora nos níveis de funcionalidade

durante as 4 primeiras semanas após o início

do tratamento, cerca de 53% dos tratados com

IVIg contra 34% dos submetidos a PE, com

p=0,024. A média de dias necessários para

recuperar a marcha independente também é

favorável a terapia de IVIg, 55 dias contra 69

dias para a PE, com p= 0,07. As complicações

mais observadas em ambos os grupos são:

pneumonia, atelectasia, trombose e alterações

hemodinâmicas. Verifica-se maior número de

eventos desse tipo nos pacientes tratados com

PE, assim como é maior a proporção de

indivíduos

que

precisaram

ventilação

mecânica nessa população (48% contra 27%

dos pacientes tratados com IVIg, p< 0,05)

(

A

).

Em relação a pacientes com a SGB que

apresentam contraindicação para a PE (devido

a sepse não controlada, severas alterações de

homeoestase, hemodinâmica instável), o uso

de IVIg em doses de 0,4 g/kg por 12 horas

diárias durante 6 dias mostra-se mais eficaz do

que esta mesma dose de IVIg distribuídas em 3

dias. No primeiro tem-se média menor de dias

para recuperar a marcha (84 dias para andar

com assistência, comparado a 131 dias nos