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INTRODUÇÃO

O pé eqüino é a deformidade mais comum que

requer tratamento no paciente com paralisia

cerebral. Foi estimado que 20% a 25% de todos os

pacientes necessitarão de algum procedimento

cirúrgico para este tipo de deformidade

1

(

D

).

O tratamento cirúrgico está indicado nos

pacientes em que a abordagem não cirúrgica falhou

e nas deformidades fixas não redutíveis na

dorsiflexão passiva do tornozelo. Deve-se

considerar sempre a idade na qual o procedimento

está sendo indicado, pois as recidivas são mais

frequentes nos pacientes abaixo dos quatro anos de

idade

2

(

C

)

3

(

D

). Várias técnicas cirúrgicas foram

descritas como a neurectomia dos músculos

gastrocnêmios e/ou sóleo; alongamento isolado dos

gastrocnêmios; ressecção das origens dos

gastrocnêmios; alongamentos do tendão calcâneo e

a sua translocação para anterior no calcâneo

4

(

D

).

Todas foram criadas com o intuito de reduzir o

reflexo do estiramento exacerbado e alongar o

músculo, entretanto, todas enfraquecem o músculo.

Os alongamentos do tendão calcâneo aumentam a

excursão do conjunto gastrocnêmio-sóleo, logo o

objetivo principal é evitar alongá-lo em demasia e

diminuir a taxa de recidiva

4

(

D

).