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13
Diretriz AMB
3.
QUANDO DEVEMOS UTILIZAR A PAPAÍNA NA UPP?
A aplicação de papaína contínua em úlceras por pressão estadio III e IV, limpas e com
tecido de granulação, nas regiões isquiática, sacral, maleolar, trocantérica e calcâneo, com
troca de curativo uma ou duas vezes por dia, após o desbridamento cirurgico e mudança
de decubito rigorosa de 2 em 2 horas, promove 13% de cura e redução do volume da úlcera
em 42,1% (p 0,46), após seis semanas, comparada com grupo controle de terapia a vácuo
(VAC), com 10% de cura completa, com redução no volume de 51,8% do tamanho das
ulceras (RRA= 0,033 IC 95% -0,183 – 0,249, NNT = 30, IC 95% 4 – INF)
9
(
A
).
Úlceras por pressão em estadio IV, com diagnóstico de osteomielite comprovado por
biópsia óssea ou ressonância magnética, após receberem antibioticoterapia sistêmica por
seis semanas, associada à papaína contínua com troca de curativo de uma a duas vezes
por dia, não mostraram melhora significativa, e tiveram aumento do nivel de inflamação.
Já a terapia a vácuo (VAC), apresentou dimunção dos linfócitos 6,2/hpf, em relação ao
grupo de tratamento com papaína 45,0/hpf (p = 0,41), e aumentou a formação de novos
capilares 5.1/hpf, (p = 0,75), sugerindo que a terapia VAC promove a formação de tecido