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Diretrizes 2013
os não-fumantes. Esse risco aumenta com a
quantidade de cigarros fumados ao dia
137
(
B
).
O acidente vascular encefálico está incluído no
grupo das principais causas de morte no Brasil
(doenças cardiocirculatórias)
125
(
C
).
Os fumantes que sobreviveram a um episódio
de acidente vascular encefálico e não param de
fumar têm elevado risco de morte por subsequente
acidente vascular encefálico. Esse risco é mais do
que o dobro em relação aos que deixaram de fumar
ou que nunca fumaram
139
(
B
).
Há evidências de forte associação, consistente e
dose-dependente, entre a exposição à fumaça
ambiental do tabaco e o risco de acidente vascular
encefálico. O risco é de 16% para exposição de até 5
cigarros/dia e de 56% para exposição superior a 40
cigarros/dia. Não existe limite seguro de exposição
à fumaça do tabaco com relação ao risco de acidente
vascular encefálico para o não-fumante
140
(
D
).
No Brasil, estima-se que morram, por ano, 1.359
pessoas não-fumantes, acima de 35 anos de idade,
por acidente vascular encefálico devido à exposição
à fumaça ambiental do tabaco
86,87
(
D
).