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diagnósticos exijam a presença de determinados

sintomas, nenhum deles é estritamente necessário

para o diagnóstico da esquizofrenia. A classificação

em diferentes subtipos é uma tentativa de agrupar

essas diferentes apresentações em grupos

homogêneos, na tentativa de que, além do fenótipo

diferente, que esses subtipos também reflitam

fatores fisiopatológicos e de prognóstico clinico

diferentes.

A diferença mais comumente estudada é entre

esquizofrenia paranoide e não paranoide, essa

última categoria agrupando casos de esquizofrenia

desorganizada/ hebefrenica, indiferenciada e

catatônica. O principal achado é a associação do

diagnóstico de esquizofrenia paranoide a um

melhor prognóstico. Um estudo retrospectivo

avaliou 187 pacientes com esquizofrenia dividindo

grupos em paranoide, hebefrênico e indiferenciado.

Foi encontrado que indivíduos com diagnóstico de

esquizofrenia paranoide tinham inicio de

esquizofrenia mais tardio, melhor funcionamento

pré-mórbido e maior chance de serem casados

quando comparado aos dois outros subtipos.

Pacientes com diagnóstico de esquizofrenia

hebefrênica tinham significativamente mais história

familiar de internações psiquiátricas na famíli

a 4 (

B

).

Recentemente, um estudo avaliou dados clínicos e