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forma uma proporção minoritária da população
loca
l 24 (A
); de maneira que, quanto menos
etnicamente densa a área, maior a taxa de psicose.
Este achado foi replicado em um grupo de
migrantes na Holand
a 25 (A
), reforçando a teoria de
que a imigração para área onde o indivíduo faz
parte de uma minoria étnica está relacionado a
maior incidência de psicose.
Desta forma, tem-se fortalecido um consenso de
que o desenvolvimento de psicose em grupos de
imigrantes esteja associado a uma sensibilização a
estressores ambientais relacionados ao contexto
pós-imigraçã
o 19 (B
) 21,26
(
D
). Assim, alguns possíveis
mecanismos biológicos e psicossociais têm sido
estudados, como no caso dos estudos em animais e
humanos que evidenciaram que exposição a
adversidade social (em diversas formas) pode levar
a sensibilização do sistema dopaminérgico
mesolímbico
26
(
D
). Além disso, estudos têm
identificado a percepção de discriminação como um
estressor pós-imigração associado ao aumento de
risco para psicose
27
(
B
). Assim, sugere-se que
estressores ambientais contexto-específicos possam
influenciar não só o aparecimento de sintomas
psicóticos como sua intensidade.