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comparadas com crianças que não tinham
alucinações visuais.
Além disso, a esquizofrenia de início na
infância ou adolescência de maneira geral está
associada a um curso clínico mais grave, com pior
resposta ao tratamento com antipsicóticos, maiores
taxas
de
anormalidades
pré-mórbidas,
funcionamento psicossocial prejudicado e um
aumento da gravidade das anormalidades
cerebrai
s 34 (B
) 35(
D
), como observado em revisão
recente que demonstrou que os indivíduos
acometidos por esquizofrenia de início na infância
apresentam uma progressiva perda de substância
cinzenta, desregulação/atraso do crescimento de
substância branca, e um progressivo declínio no
volume cerebelar, alterações estas que também
foram
compartilhadas
com
seus
irmãos
saudávei
s 36 (C
). Da mesma forma, prejuízos do
neurodesenvolvimento são marcadamente mais
frequentes entre os pacientes com esquizofrenia de
início na infância/adolescência, como por exemplo,
atrasos na fala e habilidade linguística, coordenação
motora, com consequente pobre funcionamento
psicossocia
l 37 (D
).