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fatores associados a maior incidência de psicoses

não afetivas, porém não foram encontrados

significância para fatores como renda familiar,

educação dos pais, presença de desemprego dos

pais vivendo com auxilio governamental, ou

mudança familiar de cidade

s 28 (

A

). Estudo

acompanhando mais de dois milhões de crianças

desde seu nascimento avaliou a presença de

estressores sociais na infância que estariam

possivelmente

relacionados

com

posterior

desenvolvimento de esquizofrenia. Foi encontrado

aumento no risco de psicose aumentado na

presença dos seguintes estressores na família

durante infância do paciente: baixo status

socioeconômico, ausência de moradia própria, ser

criado em lar uniparental, desemprego parental,

pais recebendo benefícios sociais na família durante

a infância, o risco de apresentar esquizofrenia era

maior quanto mais fatores estivessem presentes.

Quando quatro desses estressores estavam

concomitantemente presentes o risco de apresentar

esquizofrenia era 2,7 vezes maior do que nas

crianças que não tinham passado por nenhum

desses estressores. Esse aumento do risco

permanecia mesmo após correção para sintomas

psicóticos dos pais, história de imigração e idade

parental avançad

a 29 (

A

). Outro estudo populacional

também encontrou associação entre baixo status