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risco muito alto de desenvolvimento de psicose.
Esses estudos incluem a avaliação da validade
preditiva desses critérios, assim como a eficácia de
intervenções preventivas. Uma recente meta-
anális
e 39 (B
) desses estudos observou uma taxa de
transição para psicose de 18% após 6 meses de
seguimento, 22% após 1 ano, 29% após 2 anos e 46%
após 3 anos. Dessa forma, as pesquisas realizadas
apontam para uma significativa conversão para
psicose, aumentando de forma proporcional ao
tempo de seguimento de até 3 anos.
Esses achados reforçam a proposta atual de
incluir uma categoria de “síndrome da psicose
atenuada” (
Attenuated psychosis syndrome
) no DSM-5
( www.dsm5.org/ProposedRevisions ). Além da
pesquisa
de
estratégias
preventivas,
o
reconhecimento de indivíduos nesta fase pode
reduzir o tempo de psicose sem tratamento e o
impacto de um primeiro episódio psicótico.
Adicionalmente, estes indivíduos frequentemente
apresentam sintomas e problemas que podem
requerer tratamento. Por outro lado, a maior parte
dos indivíduos com risco muito alto de psicose não
irão desenvolver um transtorno psicótico, havendo
um grande numero de falsos positivos. Além disso,
o conceito de risco pode ser visto como um
transtorno, dando margens a consequências como