![Show Menu](styles/mobile-menu.png)
![Page Background](./../common/page-substrates/page0035.png)
35
Apesar de complexa, a prevenção destes
eventos nesta população depende de uma busca
ativa pelos fatores de risco desde o diagnóstico
inicial, visto que parte destes fatores é passível de
intervenção,
constituindo
possíveis
fatores
modificáveis na prevenção do suicídio. Dentre estes
fatores modificáveis podemos citar o tratamento
adequado da esquizofrenia, com controle adequado
dos sintomas e de transtorno depressivo associado,
com ênfase na aderência a medicação, inclusive com
especial atenção para a identificação precoce dos
casos refratários de esquizofrenia e consequente uso
adequado da clozapina
66,67
(
B
)
68
(
D
), evitando-se
assim postergar o uso de tal medicação, que
isoladamente é a única que tem eficácia
demonstrada no manejo de risco suicida na
esquizofrenia. Além disso, investigação adequada
da presença de uso de substâncias psicoativas e
consequente manejo apropriado desta comorbidade
deve ser foco de atenção clínica na prevenção de
suicídio nesses pacientes.
Recomendação
O cuidado com o risco ou comportamento
suicida nos pacientes com esquizofrenia deve fazer
parte da rotina do atendimento, a fim de garantir o
melhor manejo terapêutico possível. Fatores
associados com maior risco suicida são: sexo