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Apesar de complexa, a prevenção destes

eventos nesta população depende de uma busca

ativa pelos fatores de risco desde o diagnóstico

inicial, visto que parte destes fatores é passível de

intervenção,

constituindo

possíveis

fatores

modificáveis na prevenção do suicídio. Dentre estes

fatores modificáveis podemos citar o tratamento

adequado da esquizofrenia, com controle adequado

dos sintomas e de transtorno depressivo associado,

com ênfase na aderência a medicação, inclusive com

especial atenção para a identificação precoce dos

casos refratários de esquizofrenia e consequente uso

adequado da clozapina

66,67

(

B

)

68

(

D

), evitando-se

assim postergar o uso de tal medicação, que

isoladamente é a única que tem eficácia

demonstrada no manejo de risco suicida na

esquizofrenia. Além disso, investigação adequada

da presença de uso de substâncias psicoativas e

consequente manejo apropriado desta comorbidade

deve ser foco de atenção clínica na prevenção de

suicídio nesses pacientes.

Recomendação

O cuidado com o risco ou comportamento

suicida nos pacientes com esquizofrenia deve fazer

parte da rotina do atendimento, a fim de garantir o

melhor manejo terapêutico possível. Fatores

associados com maior risco suicida são: sexo