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cirúrgico, os resultados da redução aberta e fixação

interna de 60 fraturas foram relatados com

avaliação dos efeitos da demora na redução e

fixação no desenvolvimento de osteonecrose. Não

foi encontrada correlação entre o atraso da fixação e

o desenvolvimento de osteonecrose, entretanto

observou-se que a osteonecrose esteve associada á

cominuição do colo do tálus e fraturas expostas,

confirmando que os traumas de alta energia estão

associados a um pior prognóstico

9

(

B

). Outro estudo

encontrou osteonecrose do tálus em 50% de todas

as fraturas desviadas do colo e em 85% de todas as

fraturas expostas do colo do tálus, com um tempo

médio entre o trauma inicial e a cirurgia para

redução e fixação de 85 horas e, também, não

encontrou associação entre o atraso no tratamento e

o desenvolvimento de osteonecrose

18

(

C

). Por

último, em série de casos avaliando variáveis como

a via de acesso para a cirurgia, qualidade da

redução inicial e o tempo entre o trauma e a

cirurgia definitiva não se encontrou correlação com

o aumento nas taxas de osteonecrose

35

(

C

). É

provável, portanto, que o desenvolvimento de

osteonecrose esteja mais associado com o grau de

desvio da fratura e a gravidade do trauma do que

com o momento em que é realizada a sua fixação.