Background Image
Previous Page  10 / 20 Next Page
Information
Show Menu
Previous Page 10 / 20 Next Page
Page Background

10

Revisão retrospectiva de pacientes com fratura

do tálus (18 pacientes com fratura tipo II; 17

fraturas tipo III e uma fratura tipo IV) submetidos a

tratamento cirúrgico e acompanhados por período

médio de seis anos indica que o risco de

osteonecrose pode ser reduzido mediante redução

anatômica e fixação interna estável (taxa de

osteonecrose de aproximadamente 30% em fraturas

desviadas do colo do tálus)

1,15

(

C

). O procedimento

costuma ser tecnicamente trabalhoso, portanto,

deve ser realizado em condições ideais

11

(

C

). A

restrição de carga é mantida até que haja evidência

radiográfica de consolidação da fratura, geralmente

com 8 a 10 semanas

6

(

D

). Entre 6 e 8 semanas são

obtidas radiografias para observar a presença ou

ausência do sinal de Hawkins. Se presente, é um

indicativo de fluxo sanguíneo intacto. Entretanto a

ausência desse sinal não necessariamente indica

desenvolvimento de osteonecrose

30

(

C

).

Recomendação

O tratamento recomendado é o cirúrgico com

redução aberta e fixação interna.