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colo do tálus não sofre desvio. No tipo II,

conjuntamente à fratura do colo do tálus ocorre a

luxação ou subluxação da articulação subtalar, sem

comprometimento da articulação do tornozelo. No

tipo III, ocorre a luxação ou subluxação da

articulação do tornozelo. Nas lesões ainda mais

graves, pode ocorrer simultaneamente a luxação da

articulação talonavicular, o que foi posteriormente

classificado como fratura do tipo IV

5,8

(

D

).

A despeito do tratamento adequado, altas taxas

de complicações podem ser esperadas a médio e

longo prazo nos pacientes com fraturas do colo do

tálus

9,10

(

B

)

2,11-20

(

C

)

3-5,21-23

(

D

). Entre as possíveis

complicações destacam-se: a necrose cutânea, a

infecção, a consolidação viciosa, a osteonecrose

parcial ou completa do corpo do tálus e a artrose

pós-traumática das articulações do tornozelo e

subtalar. Em consequência, o paciente pode

desenvolver dor crônica e rigidez articular.

1.

QUAL É O MELHOR MÉTODO DE

IMAGEM PARA O DIAGNÓSTICO?

A avaliação clínica inicial do paciente com

fratura do colo do tálus, associada aos exames de

imagem é fundamental para o diagnóstico,

estadiamento,

planejamento

cirúrgico

e