7
colo do tálus não sofre desvio. No tipo II,
conjuntamente à fratura do colo do tálus ocorre a
luxação ou subluxação da articulação subtalar, sem
comprometimento da articulação do tornozelo. No
tipo III, ocorre a luxação ou subluxação da
articulação do tornozelo. Nas lesões ainda mais
graves, pode ocorrer simultaneamente a luxação da
articulação talonavicular, o que foi posteriormente
classificado como fratura do tipo IV
5,8
(
D
).
A despeito do tratamento adequado, altas taxas
de complicações podem ser esperadas a médio e
longo prazo nos pacientes com fraturas do colo do
tálus
9,10
(
B
)
2,11-20
(
C
)
3-5,21-23
(
D
). Entre as possíveis
complicações destacam-se: a necrose cutânea, a
infecção, a consolidação viciosa, a osteonecrose
parcial ou completa do corpo do tálus e a artrose
pós-traumática das articulações do tornozelo e
subtalar. Em consequência, o paciente pode
desenvolver dor crônica e rigidez articular.
1.
QUAL É O MELHOR MÉTODO DE
IMAGEM PARA O DIAGNÓSTICO?
A avaliação clínica inicial do paciente com
fratura do colo do tálus, associada aos exames de
imagem é fundamental para o diagnóstico,
estadiamento,
planejamento
cirúrgico
e