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se desprende da cortical e cai na base da lesão,
confirmando a natureza cística da mesma. Este
achado é denominado de “the fallen fragment” (o
fragmento “caído”) e é patognomônico de COS
fraturado
3,4
(
C
).
Entretanto, outras patologias podem apresentar
características
radiográficas
semelhantes
e,
eventualmente, não se consegue determinar o
diagnóstico somente com a radiografia simples
3
(
C
).
Na ressonância magnética, por exemplo, a presença
de dupla densidade líquida, septação, baixo sinal
em imagens em T1 e alto sinal em imagens em T2 é
extremamente
sugestiva
de
cisto
ósseo
aneurismático, ao invés de cisto ósseo simples, nos
casos de dúvida diagnóstica entre essas duas
patologias
5
(
C
).
Já em casos de lesão suspeita de COS na pelve,
o diagnóstico pré-operatório pode ser duvidoso
devido à pouca sintomatologia e dificuldade de
visibilização radiográfica convencional. Dessa
forma, um exame de imagem complementar à
radiografia, como a ressonância magnética, pode
trazer benefício terapêutico
6
(
C
), especialmente pela
capacidade de fazer uma diferenciação morfológica
da lesão em seu conteúdo líquido, sólido ou misto.