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componentes axial (“espondilo”) e periférico
(“artrite”) das doenças do grupo. Ao mesmo tempo,
foram propostos critérios classificatórios para
espondiloartrites axiais
2,3
(
B
) e, posteriormente,
espondiloartrites periféricas
4
(
B
). Estas mudanças
também incluíram a descrição dos critérios para
diagnóstico de sacroiliíte por ressonância magnética
(RM)
5
(
B
). A proposição destes novos critérios
diagnósticos e de classificação contribuiu para
melhor caracterizar o amplo espectro das doenças
dentro do grupo.
Dentre as doenças do grupo das EpA, sem
dúvida a
EA
é a doença mais frequente e aquela que
melhor representa o conjunto das manifestações
clássicas das EpA. Um número significativo de
pacientes com diagnóstico de EpA indiferenciada,
que inicialmente poderiam ser denominados EpA
axial não radiológica ou EpA periférica nos dias de
hoje, evoluirão como EA no seguimento a longo
prazo
6
(
B
). Por isto, o conhecimento dos critérios
classificatórios de EpA e de EA é importante no
diagnóstico e no seguimento dos pacientes do
grupo. Com o advento de novos tratamentos para a
EA, a importância de um diagnóstico precoce e da
instituição de um tratamento específico se faz
necessária, a fim de melhorar a qualidade de vida