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INTRODUÇÃO
As fraturas expostas da diáfise do fêmur são lesões
graves, decorrentes de forças violentas, muitas vezes
associadas a comprometimento de outros órgãos e que
podem determinar deformidades e sequelas ao
paciente, em função de complicações imediatas ou
tardias. O fêmur é o maior e mais forte osso do
esqueleto humano e possui um envoltório muscular
bem vascularizado, que favorece a consolidação das
fraturas, na maioria dos pacientes.
Atualmente
,
há um aumento da ocorrência de
acidentes graves em que a dissipação de energia cinética
é muito grande, associado à melhora da eficácia do
atendimento pré-hospitalar possibilitando aos pacientes
graves, politraumatizados e com múltiplas lesões,
conseguirem chegar ao hospital em condições de
sobrevida. As fraturas expostas diafisárias de fêmur
destes pacientes, causadas por trauma de alta energia,
apresentam graves lesões de partes moles e intensa
instabilidade. Nestas fraturas, é de suma importância à
manipulação adequada das partes moles e do tecido
ósseo, havendo a necessidade de descontaminação,
limpeza cirúrgica do ferimento e desbridamento de
tecidos inviáveis; por outro lado, as partes moles que
envolvem as fraturas
devem ser tratadas de maneira
menos agressiva. A menor manipulação desse invólucro
ao redor do osso tem importância na manutenção da
irrigação dos tecidos, dos ossos e no processo biológico