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agentes). Diante dos achados, a Comissão Permanente

de Controle de Infecção Hospitalar (CPCIH), do

hospital das clínicas da FMB-UNESP, recomendou a

associação de cefalotina + amicacina. Outra opção,

porém mais cara, seria clindamicina + amicacina, pois

abrangem gram positivos e anaeróbios (clindamicina) e

gram negativos (amicacina).

Estudos experimentais demonstraram a eficácia de

antibióticos na prevenção da infecção, quando

administrados imediatamente antes, ou logo após, a

contaminação bacteriana. Desde 1969, estudos clínicos

de fraturas expostas revelaram que pelo menos 70 por

cento das fraturas expostas estão contaminadas com

bactérias. O risco de infecção no local de uma fratura

exposta depende muito do comprometimento dos

tecidos adjacentes. A cefalosporina é atualmente

recomendada para pacientes com fratura exposta. A

dose única de 2,0 gramas de cefalosporina na admissão

e 1,0 grama a cada 6-8 horas por 48 ou 72 horas é

recomendada para pacientes que têm fratura exposta do

tipo I. Para aqueles que têm o tipo II ou III, é essencial

uma combinação para cobrir tanto gram-positivos,

gram-negativos ou uma infecção mista. O paciente deve

receber cefalosporina 2,0 gramas, na admissão, bem

como aminoglicosídeos, 1,5 miligramas por quilo de

peso corporal na admissão e 3,0-5,0 miligramas por

quilo de peso corporal por dia em doses divididas. A

dose de aminoglicosídeos deve ser ajustada se o

paciente tiver insuficiência renal. Este esquema é