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DIÁFISE DE FÊMUR EM PACIENTE ADULTO
JOVEM?
A quebra da barreira da pele e tecidos moles
adjacentes, levando a comunicação direta entre o meio
externo e a fratura com seu hematoma, define a fratura
exposta. Este tipo de lesão pode cursar com infecção
local, dependendo de diversos fatores, como grau da
lesão (Classificação de Gustillo e Anderson), tempo de
exposição da ferida, uso de antibioticoterapia entre
outros, conforme Lima e Zumiotti demonstram em
estudo prospectivo com pacientes que apresentaram
fratura exposta de membros inferiores
1
(
C
). O uso de
antibioticoterapia venosa é recomendado e mostrou
diminuir a incidência de infecção nestas lesões.
Neubauer afirma que, apesar da melhora das técnicas
cirúrgicas e da terapia antibiótica, complicações sépticas
podem chegar a 50% dos casos em lesões mais
graves
2
(
D
). Müller e Sardemberg realizaram um estudo
com 117 pacientes com fraturas expostas, dos quais 45
tiveram amostras de tecidos colhidas para cultura
3
(
B
).
Em 26 casos houve crescimento bacteriano, com
predomínio dos gram positivos (59%), seguidos pelos
gram negativos (35,9%) e fungos (5,2%). Devido esse
predomínio, no mesmo estudo, foi preferido o uso de
cefalotina em 59,8% dos casos, pois apresenta boa
cobertura para gram positivos. Em 16,2% dos casos foi
utilizada a combinação penicilina cristalina + amicacina,
para abranger os gram negativos, apesar de não ser boa
escolha para Staphylococcus (o mais frequente dos