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14

consolidação da fratura

7

(

C

). Haste intramedular sem

fresagem tem sido utilizada com sucesso para tratar

fraturas fechadas da diáfise do fêmur e apresenta uma

alternativa com a fresagem do canal em pacientes que

têm uma fratura exposta. O método com fresagem

compromete o suprimento vascular endosteal, em

menor grau do que a haste intramedular com fresagem.

Uma característica marcante da fratura exposta do

fêmur que são tratados com haste intramedular é o bom

índice de cura

6

(

C

).

Lhowe et. al. realizaram um estudo com 42

pacientes com fratura exposta da diáfise de fêmur,

submetidos a desbridamento imediato e fixação interna

precoce com haste intramedular fresada. Destes,

dezenove pacientes (45%) apresentava fratura grau II.

Esse tratamento foi optado por diversas razões: fixação

mais rígida, quando comparada a haste não fresada e

devido as propriedades de distribuição de carga,

quando comparadas a placas compressivas. Os

resultados demonstraram que não há um aumento nas

taxas de infecção, e nem de outras complicações, ao se

comparar com fraturas fechadas

7

(

C

).

Brumback et al. mostraram que, dentre 16 fraturas

classificadas como grau II, 10 foram tratadas com haste

intramedular precoce, e 6 tiveram seu tratamento

adiado para melhore de partes moles. Não foram

observadas infecções de partes moles ou intramedular

em nenhum dos casos

6

(

C

).