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17

taxa de infecção

6

(

C

). Nesse estudo dentre as 46 fraturas

classificadas como grau III, 25 foram tratadas com haste

intramedular precoce (13 do tipo 3A e 12 do tipo 3B), e

21 tiveram seu tratamento adiado para melhora de

partes moles (6 do tipo 3A e 15 do tipo 3B). Não foram

observadas infecções de partes moles ou intramedular

nas lesões do tipo 3A. Em contrapartida, dentre as

lesões do tipo 3B, em 1 caso houve infecção de partes

moles após a fixação e em 3 houve infecção

intramedular. Para estes casos, opta-se pela fixação

externa na urgência, para posterior fixação definitiva

com haste intramedular

6

(

C

).

Lhowe et al. realizaram um estudo com 42 pacientes

com fratura exposta da diáfise de fêmur, submetidos a

desbridamento imediato e fixação interna precoce com

haste intramedular fresada. Esse tratamento foi optado

por diversas razões: fixação mais rígida, quando

comparada à haste não fresada e devido as

propriedades de distribuição de carga, quando

comparadas às placas compressivas. Os resultados

demonstraram que não há aumento nas taxas de

infecção, e nem de outras complicações, ao se comparar

com fraturas fechadas

7

(

C

).

Recomendação

Comparando-se os dois métodos, fixação com haste

intramedular e fixação com estabilidade absoluta com

placa e parafusos, conclui-se: após o tratamento inicial

com fixador externo provisório e o tratamento das