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tratamento destas fraturas

3

(

B

). Além do mais, muitos

estudos têm demonstrado que a fixação precoce de um

osso longo aumenta a sobrevida do paciente

3

(

B

).

Fraturas expostas de grau III do fêmur são um

problema desafiador, devido ao fato da maioria deles

estarem associados com trauma múltiplo e a um

aumento nas taxas de infecção

3

(

B

). Apresentam 10% a

20% de infecção no geral, 7% no tipo 3A, 10% a 50% no

tipo 3B e 25% a 50% no tipo 3C (com taxa de amputação

de 50% ou mais). Elas têm extensa necrose de tecidos

moles e osso, o que predispõe os pacientes a um maior

risco de infecção, independentemente do método de

fixação da fratura. Todas as feridas de uma fratura

exposta são contaminadas, e quanto mais tempo

demora o desbridamento, maior a colonização da ferida

e o risco de infecção.

O método utilizado para a estabilização esquelética

destas fraturas deve limitar os danos aos tecidos moles,

a propagação de bactérias e morbidade, além de sua

facilidade de aplicação, fornecendo suporte mecânico e

restaurando o alinhamento normal. Quarenta e seis

pacientes com fraturas expostas de grau III da diáfise de

fêmur foram incluídos em um estudo de revisão

retrospectiva realizado por Brumback et al., sendo

tratados com haste intramedular fresada, após a

melhora das lesões de tecidos moles, com resultados

satisfatórios: o alinhamento adequado, boa amplitude

de movimento, período de reabilitação a menor e baixa