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TRATAMENTO ENTRE FIXAÇÃO EXTERNA
E FIXAÇÃO DEFINITIVA?
O tratamento de fraturas de diáfise do fêmur inclui
fixação primária com haste intramedular, placa e
fixação externa. Se esta última for utilizada, geralmente
é convertida na fixação definitiva em até duas semanas
da lesão
8
(
C
).
Nos últimos anos, a tendência para o tratamento de
fraturas de diáfise do fêmur é a utilização de haste
intramedular bloqueada; e os resultados têm se
mostrado bons até mesmo nas fraturas expostas
9
(
C
).
Geralmente o uso de fixador externo reserva-se apenas
para fraturas expostas graves, para estabilização de
fraturas fechadas, porém muito cominutas e para
estabilização
precoce
de
pacientes
politraumatizados
10
(
C
).
Fixador externo é o tratamento de escolha para as
fraturas expostas de diáfise de fêmur graduadas pela
classificação de Gustilo e Anderson como grau II e III, já
que estabiliza a fratura e permite que a lesão de partes
moles seja tratada e observada diariamente
10
(
C
). Em
fraturas muito contaminadas, a fixação interna não é
indicada, pois o risco de infecção é grande. Geralmente,
quanto maior o grau, maior a energia que levou ao
trauma e, consequentemente, mais grave é o paciente.
Por isso, a fixação externa apresenta diversos benefícios:
facilita a mobilização do paciente, diminui a dor e a