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por estes apresentarem lesões vasculares no membro
acometido. A espera por duas semanas para realizar a
fixação definitiva provou ser segura e efetiva para esse
tipo de paciente. As taxas de consolidação e de infecção
foram semelhantes a estudos realizados com pacientes
semelhantes que foram tratados com haste
intramedular. Ainda não se sabe quanto tempo o
fixador externo pode permanecer seguramente antes de
aumentar o risco de infecção após a conversão para
haste intramedular. Contudo, este estudo mostrou que a
fixação provisória é associada com uma baixa e
aceitável taxa de infecção. Conclui-se que a imediata
fixação externa seguida pela breve fixação intramedular
fechada é um seguro e efetivo método para fratura de
diáfise de fêmur em pacientes
gravemente
politraumatizados
11
(
C
).
Brumback et al. mostraram que, dentre 46 fraturas
classificadas como grau III, 25 foram tratadas com haste
intramedular precoce (13 do tipo 3A e 12 do tipo 3B), e
21 tiveram seu tratamento adiado para melhora de
partes moles (6 do tipo 3A e 15 do tipo 3B)
6
(
C
). Não
foram observadas infecções de partes moles ou
intramedular nas lesões do tipo 3A. Em contrapartida,
dentre as lesões do tipo 3B, em um caso houve infecção
de partes moles após a fixação e em três houve infecção
intramedular. Para estes casos, opta-se pela fixação
externa na urgência, para posterior fixação definitiva
com haste intramedular
6
(
C
).