![Show Menu](styles/mobile-menu.png)
![Page Background](./../common/page-substrates/page0023.png)
23
Geralmente o uso de fixador externo reserva-se apenas
para fraturas expostas graves, para estabilização de
fraturas fechadas, porém muito cominutas e para
estabilização
precoce
de
pacientes
politraumatizados
10
(
C
). Além disso, nos casos com
grave lesão de partes moles, o fixador externo evita a
colocação de implantes em área contaminada, ao
mesmo tempo em que permite fácil acesso à ferida, não
explora tecidos não afetados e não prejudica a
circulação periosteal
9,10
(
C
).
Embora a fixação externa, como forma de
tratamento provisório das fraturas do fêmur tenha
indicação em várias circunstâncias, existem poucos
relatos de sua utilização como tratamento definitivo
destas fraturas. Malta et al. realizaram um estudo com
20 fraturas em diáfise do fêmur (18 pacientes) entre 1992
e 1995, tratados com fixador externo e demonstraram
que o índice de não consolidação, apesar de não ser
ideal, foi de 17%. Nenhum dos pacientes desenvolveu
osteomielite após colocação do fixador externo
9
(
C
).
Nowotarski et al. realizaram uma revisão
retrospectiva de 1.507 fraturas de diáfise de fêmur que
ocorreram entre 1989 e 1997, das quais 59 foram
tratadas inicialmente com fixador externo
11
(
C
). Destas,
40 eram fechadas e 19 abertas, das quais 8 classificadas
como grau IIIA e 8 como grau IIIB. A escolha desse
protocolo de fixação definitiva num segundo momento
foi optado devido condições clínicas do pacientes ou