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O monitoramento com qPCR a cada 3 meses

pode fornecer os dados prognósticos necessários

para a tomada de decisão nos pacientes com LMC,

reduzindo o número de aspirados de medula óssea.

Os motivos pelos quais o monitoramento com PCR

é suficiente são: o nível de redução log na razão

BCR-ABL/ABL está correlacionado com a resposta

citogenética; em 12 meses de seguimento nenhum

paciente apresenta progressão na doença sem que

haja indicação de risco obtida no PCR quantitativo

(qPCR) (aumento no número de 0,5 log ou de 5

vezes o valor anterior da razão BCR-ABL/ABL); e

nenhum paciente apresenta progressão citogenética

na vigência de resposta molecular

55

(

B

).

Recomendação

O PCR quantitativo (qPCR) no sangue periférico

pode ser utilizado como exame de escolha para

monitoramento de pacientes com LMC, em fase

crônica, em tratamento com Imatinibe. A análise

citogenética é uma opção fundamental de

monitoramento, podendo ser utilizada em

associação com o PCR, ou podendo estar reservada

aos casos onde não há resposta molecular, ou se esta

foi perdida.