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(NNH: 8). A toxicidade relacionada ao transplante é

superior no alogênico, com aumento de 28% (NNH:

4) em 3 anos de seguimento. As causas principais de

mortalidade são: pneumonite, infecção, hemorragia,

rejeição e falência de múltiplos órgãos

46

(

B

).

Em pacientes com MM seguidos por 10 anos, o

transplante alogênico tem sobrevida livre de

progressão maior do que o transplante autólogo

(aumento de 2,1 anos), e não há diferença na

sobrevida global. A toxicidade após 3 meses é

superior no transplante alogênico (aumento de 15%,

NNH: 7), como também há aumento na recorrência

de 59% (NNH: 2) e na mortalidade não relacionada

à recorrência de 21% (NNH: 5)

47

(

B

).

Após o tratamento com 6 ciclos de

quimioterapia seguido de um primeiro transplante

autólogo, pacientes com MM e falha na resposta

completa podem ser submetidos a um segundo

transplante autólogo ou a um transplante alogênico.

A resposta completa é maior nos pacientes

submetidos ao transplante alogênico (aumento de

29%, NNT: 4), como também a toxicidade (11% de

aumento), sendo as principais causas de toxicidade:

infecções e rejeição. Não há diferença na sobrevida

livre de progressão, na sobrevida livre de eventos