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significativas entre as populações. Uma vez que o
envolvimento pélvico é normalmente descrito em
60-90% dos pacientes com DPO, a prevalência
global estimada variou de 1,0 a 1,5% em Siena e de
0,7 a 1% em Turim. Nenhuma diminuição na
prevalência de DPO foi evidente após comparação
das taxas de prevalência de diferentes períodos. Por
meio das análises bioquímicas 296 de 7449
indivíduos tinham níveis elevados de fosfatase
alcalina e enzimas hepáticas normais, 87 dos quais
tiveram diagnóstico confirmado de DPO. A
prevalência bioquímica estimada foi de 1,5%. O
estudo cintilográfico mostrou uma prevalência
estimada de DPO de 194/7906 (2,4%), que foi
significativamente maior do que a estimativa
radiológica e bioquímica. Este estudo sugere que a
DPO na Itália tem uma prevalência estimada de
pelo menos 1%, comparável com a observada nos
Estados Unidos e outros países europeus, mas
menor do que a descrita na Grã-Bratanha e Nova
Zelândia. Nenhuma tendência secular para uma
prevalência decrescente da DPO foi observada neste
estudo
21
(
B
).
Atualmente a prevalência de DPO no Brasil é
desconhecida, com dados limitados a alguns centros
ou cidades isoladas, conforme será descrito mais
adiante.