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pacientes com MM progressivo após um a três
prévios tratamentos. O resultado obtido revela
tempo para progressão maior no tratamento com
bortezomibe, com aumento na resposta de 20%
(NNT: 5), e aumento na sobrevida global de 14%
(NNT: 7) no primeiro ano. Não há diferença nos
eventos ósseos, infecções, e nos eventos adversos
comuns entre as duas formas de tratamento, como
neuropatia periférica, trombocitopenia, diarreia,
fadiga, hipercalcemia, e compressão medular. Há
menor descontinuidade com o uso de borteomibe
(23%). Há aumento nos eventos adversos grau 3
com o uso de bortezomibe, apesar dos eventos grau
4 ocorrerem em frequência semelhante, no
tratamento com bortezomibe ou dexametasona,
como morte relacionada à medicação (4% e 8%,
respectivamente), neuropatia periférica, e eventos
cardiovasculares (13% e 5%, respectivamente)
76
(
A
).
A resposta ao tratamento com bortezomibe é
superior à dexametasona nos pacientes de maior
risco, com aumento de 7% (NNT: 14) em pacientes
com idade superior a 65 anos, de 6% (NNT: 16) em
pacientes com mais de uma terapêutica prévia, de
4% (NNT: 25) refratários a última terapia prévia. O
tempo para a progressão da doença é maior no
bortezomibe, como também a sobrevida de 1 ano. A