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já estão em uso de inibidores da ECA e

corticosteroides, respectivamente, quando a crise

renal se instala. Após 4 anos de seguimento, 56%

dos casos necessitam de diálise temporária ou

crônica, sendo que nenhum chega ao transplante

renal, e daqueles em diálise permanente (40%) a

mortalidade é de 90%. Todos os pacientes recebem

inibidores da ECA, com aumento das doses após a

instalação da crise renal. A associação com

bloqueadores do canal de cálcio, beta-bloqueadores

e alfa e beta bloqueadores pode ser necessária. A

sobrevida em 1 e 5 anos é de 78% e 69%,

respectivamente, e a sobrevida em diálise crônica é

de 50% e 41%, respectivamente. Os fatores

prognósticos de mortalidade e diálise crônica, na

vigência de crise renal, são: idade > 53 anos, pressão

arterial normal e necessidade de diálise no

diagnóstico da crise renal

120

(

B

).

Utilizando-se os critérios para diagnóstico de

crise renal hipertensiva, em pacientes com ES:

pressão arterial sistólica >140mmHg, pressão

arterial diastólica >90mmHg, aumento na pressão

sistólica >30mmHg ou na diastólica >20mmHg,

associado a um dos seguintes fatores: aumento na

creatinina sérica >50% do início ou na creatinina

sérica >120% da normalidade; proteinúria >2 vezes;

hematúria >2 vezes; trombocitopenia <100.000

plaquetas/mm

3

;

hemólise;

encefalopatia

hipertensiva. E utilizando-se os critérios de crise

renal normotensiva, em pacientes com ES: creatinina