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7.
OS
ANTIMALÁRICOS
SÃO
DROGAS
EFICAZES NO TRATAMENTO DA AR?
Os antimaláricos vêm sendo usados no tratamento da
AR há mais de 50 anos, sendo seguros e eficazes,
sobretudo para formas iniciais e leves. O mecanismo de
ação ainda é pouco conhecido, mas parece envolver
múltiplos
fatores:
atividade
anti-inflamatória
(estabilização das membranas lisossomais, inibição de
enzimas lisossômicas e da quimiotaxia e fagocitose de
polimorfonucleares), interferência na produção de
prostaglandinas, entre outros
19,20
(
A
).
As duas formas disponíveis são o difosfato de
cloroquina e o sulfato de hidroxicloroquina, sendo a
última preferível devido a seu melhor perfil de
segurança, sobretudo oftalmológico. A dose máxima
diária do difosfato de cloroquina é de 4 mg/kg/dia e do
sulfato de hidroxicloroquina de 6 mg/kg/dia VO,
considerando-se o peso ideal do paciente. O início de
ação é lento, levando de 3 a 4 meses para atingir o pico de
eficácia em cerca de 50% dos pacientes.
Os eventos colaterais são diversos e incluem, entre
outros, intolerância gastrintestinal (náuseas, vômitos, dor
abdominal), hiperpigmentação da pele, cefaleia, tontura,
miopatia, e retinopatia. Este último é infrequente, mas
indica-se monitoração oftalmológica regular (avaliação