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probabilidade de sobrevida global em 2 anos nos

pacientes responsivos é de 81,7%, não havendo

diferença significativa em relação aos pacientes

estáveis (67,1%). A toxicidade principal é

neurológica em 25,8%, levando a perda da aderência

em 7,6% dos casos

24

(

B

).

O tratamento com ciclos de 4 semanas

depacientes com mieloma estadio II/III não

responsivos ou recidivados com ciclofosfamida 500

mg nos dias 1, 8 e 15; talidomida 100 mg diários

inicialmente, aumentando para 200 mg ao dia, se

tolerado; e 40 mg de dexametasona oral nos dias 1-4

e 15-18 em cada ciclo. Com seguimento de 2 anos a

sobrevida global é de 69,8%, sendo que 83,8%

atingem resposta parcial, dos quais 86% são

pacientes refratários ao tratamento prévio. Os

efeitos adversos principais são constipação (16%),

sonolêcia (6,5%), neuropatia, trombose de veia

profunda (3,2%) e neutropenia febril (4,8%)

25

(

C

).

Pacientes com MM recidivado ou refratário

tratados com ciclofosfamida oral (300 mg/m

2

uma

vez por semana) combinada com pulso de

dexametasona (40 mg/dia por 4 dias VO, uma vez

ao mês) e talidomida em doses escalonadas de no

máximo 300 mg ao dia apresentam mortalidade de

21% em 18 meses, e 78,8% de RC ou RP, não