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menor sobrevida livre de progressão (< 6 meses).

Entretanto, os pacientes tratados com talidomida

tem aumento nos eventos adversos de neuropatia

(NNH: 7), e neutropenia (NNH: 7)

55

(

A

).

Idosos com MM (com idade principalmente

superior a 70 anos) podem ser tratados com

melfalano (0,25 mg/kg), e prednisona (100 mg/dia)

por 4 dias a cada 6 semanas. Entretanto, o

tratamento pode ser realizado em associação com a

talidomida (200 mg/dia). Comparando as duas

formas de tratamento, não há diferença na

sobrevida e na sobrevida livre de progressão em 2

anos de seguimento, sendo que há aumento na

mortalidade com o uso de talidomida em pacientes

com idade superior a 75 anos. Há aumento na

resposta parcial e na resposta parcial muito boa no

grupo tratado com talidomida de 17% (NNT: 6) e

16% (NNT: 6), respectivamente. A qualidade de

vida melhora em ambas formas de tratamento, sem

diferença significativa entre elas. A recorrência

também é semelhante nos dois tratamentos, mas os

eventos adversos estão aumentados de forma não

significativa nos pacientes recebendo talidomida,

com aumento da fadiga/sonolência (> 4%), da

toxicidade para granulócitos e infecções (> 5%), e da

toxicidade cardiológica (> 2%), sem diferença em

fenômenos tromboembólicos

56

(

A

).