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O diagnóstico de pacientes com MM não

elegíveis para o transplante pode levar ao

tratamento com 8 ciclos de melfalano (9

mg/m

2

/dia) e prednisona (60 mg/m

2

/dia) por 4 dia

a cada 6 semanas, ou a associação desse esquema à

talidomida

(100

mg/dia)

continuamente.

Analisando-se a resposta, a toxicidade, a sobrevida

livre de doença, a sobrevida global, o tratamento

com talidomida aumenta a resposta em 20,4%

(NNT: 5), sem diferença entre a sobrevida livre de

doença ou sobrevida global. Há aumento de eventos

adversos grau 3-4, como infecções (NNH: 7) no uso

da talidomida, apesar de redução na mortalidade de

10,6% (NNT: 10)

57

(

A

).

Recomendação

A associação da talidomida ao melfalano e

prednisona aumentam a resposta e sobrevida de

pacientes com MM em fase inicial. Entretanto há

aumento dos eventos adversos, e seu uso em

pacientes com idade superior a 75 anos e pacientes

com co-morbidades deve ser cauteloso devido à

repercussão dessesna mortalidade dos pacientes.