87
progressão radiológica das lesões
105
(
A
). Esse efeito foi
mantido após 2 anos de seguimento
45
(
B
).
O uso de etanercepte (50 mg/semana) em pacientes
com AR em atividade, durante 24 semanas, associado ou
não à sulfassalazina (2 a 3 g/dia), foi superior quanto à
resposta clínica (ACR50) em 32% a 38% (NNT: 3),
entretanto houve aumento no número de infecções em
19,6% (NNH: 5), bem como de reações infusioniais
167
(
A
).
Em dois anos de seguimento, houve menor
descontinuidade no tratamento por ausência de eficácia
nos pacientes submetidos ao tratamento com etanercepte
(NNT: 2), o benefício permaneceu sustentado. Houve, no
entanto, aumento na ocorrência de eventos adversos
infecciosos e eventos adversos da aplicação local
168
(
B
).
A análise da resposta clínica de pacientes com AR,
pelo ACR-N, em 24 semanas de tratamento com
etanercepte (50 mg/semana) associado ao MTX (15
mg/semana) foi maior em 6,1% (NNT: 17)
169
(
A
). Após 52
semanas, a remissão da doença permaneceu evidente nos
pacientes que recebem etanercepte, combinado ou não
com MTX, sendo de 18,2% (NNT:6) e de 12,4% (NNT: 8),
respectivamente
170
(
B
). Também em 52 semanas houve
redução na progressão radiológica da lesão nesses
pacientes
171
(
B
).