99
da ocorrência de infecções
87,88
(
A
)
96
(
B
). Deve-se evitar sua
utilização em pacientes com maior chance de perfuração
intestinal, como indivíduos que apresentam doença
diverticular do cólon
89
(
A
).
Pacientes com AR e resposta inadequada ao MTX,
quando recebem tocilizumabe (4 mg/kg ou 8 mg/kg a
cada 4 semanas por 52 semanas) apresentam alguns
resultados com relação à resposta clínica (ACR70), de
remissão (DAS<2,6), funcional (HAQ) e radiológica
(escore Sharp). A progressão radiológica da doença é
reduzida em 74% e 70%, respectivamente, em relação à
monoterapia com o MTX. Há melhora significativa
funcional em ambas as doses, sendo de 15,4% (NNT: 6) e
9,9% (NNT: 10), respectivamente, a manutenção de
resposta funcional >0,3 unidades. A resposta clínica é de
6,0% (NNT: 16) e 3,5% (NNT: 30), respectivamente. A
remissão da doença é de 39,3% (NNT: 2) e de 22,3%
(NNT: 5), respectivamente. Há incidência de 2% de
neoplasias nos pacientes que recebem tocilizumabe, e
2,5% de reações anafiláticas severas (4 mg/kg), com
aumento no risco de eventos adversos severos de 5%
(NNH: 20)
190
(
A
).
Em pacientes com duração de AR entre 6 meses e 5
anos, o uso de 8mg/kg de tocilizumabe a cada 4 semanas,
por 52 semanas, comparado com DMCD sintéticas, levou
à redução da progressão radiológica de doença em 15%