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tratados com pulsos mensais de ciclofosfamida IV

(750–1.000 mg/m2) combinado com 1 g de

metilprednisolona, e entre o tratamento, doses orais

diárias de esteroides (6–8 mg de metilprednisolona).

Após 6, 24 e 48 meses de tratamento, a DLCO

deteriorou em 23,1%, 33,3% e 41,6%; melhorou em

15,3%, 16,6% e 33,3% e estabilizou em 61,5%, 50% e

25%, dos casos, respectivamente. Com relação à

capacidade vital forçada (CVF), com 6, 12, 24 e 48

meses de tratamento, a CVF deteriorou em 15.3%,

23,0%, 33,3% e 33,3%; melhorou em 7,6%, 15,3%,

16,6% e 16,6%; e estabilizou em 76,9%, 61,5%, 50.0%

e 50,0%, respectivamente. Em relação à imagem da

TC de tórax, houve deterioração em 38,4%, e

melhora ou estabilização em 61,5%. Não há

complicações relacionadas à eventos adversos

101

(

C

).

Em pacientes com ES e pneumopatia intersticial,

em 3 anos de seguimento, o uso de ciclofosfamida

(1 g/m

2

/dose ao mês por 12 meses) associado a

prednisona (60 mg por dia durante 1 mês) não

produziu diferença na capacidade vital forçada, no

volume expiratório forçado, na difusão de CO, e na

ocorrência de infecção, quando comparado ao

tratamento com ciclofosfamida isolada

102

(

A

).

A análise de pacientes com ES e diagnóstico de

pneumopatia intersticial difusa tratados com

ciclofosfamida oral (1 a 2,5 mg/kg/dia) ou

endovenosa (500 a 750 mg/m

2

) comparado com

pacientes não tratados, ou tratados com azatioprina