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por 12 meses, apresentam os seguintes resultados:

não houve diferença entre as formas de tratamento

com relação à capacidade vital forçada, ou à

capacidade de difusão do monóxido de carbono.

Há, entretanto, melhora significativa na capacidade

vital forçada e na difusão de monóxido de carbono,

em 12 meses, quando os dados dos pacientes em

estudos experimentais e observacionais são

analisados em conjunto. Não há diferença entre o

tratamento

oral

ou

endovenoso

com

a

ciclofosfamida

103

(

A

).

O tratamento da pneumopatia intersticial

associado à ES com ciclofosfamida 0,4 g/m

2

de

superfície corpórea ao mês associado a 0,8 mg/kg

de peso corpóreo de prednisona ao dia, demonstra

melhora em todos os pacientes em 12 meses (escore

de dispneia, tomográfico e na capacidade vital

forçada), apesar da recorrência em 48 meses, que

justifica a terapia de manutenção

104

(

B

).

O uso de corticosteroides em baixas doses

(equivalentes a prednisona 5 a 10 mg/dia) no

tratamento de manutenção da pneumopatia

intersticial é usado de rotina no Brasil. É

importante, em casos de ES difusa com menos de 5

anos de duração de doença, ter-se cuidado com o

desencadeamento de crise renal esclerodérmica,

observado em pacientes com doses de 15 mg ou

mais de prednisona.